quarta-feira, 28 de maio de 2014

ANUNCIANDO A SALVAÇÃO


Quem nunca precisou ser salvo de alguma situação, por mais simples que fosse? Pois a palavra SALVAÇÃO está presente no dia a dia de todos nós e a usamos sem mesmo nos darmos conta que ela possui, além de um simples pedido de socorro, também um sentido mítico.
O termo ‘Salvação’ tem suas raízes na palavra hebraica YESHUA e está presente nos escritos do Antigo Testamento. No Novo Testamento a mesma palavra foi traduzida para o grego e chegou até nós transliterada e conhecida pelo nome JESUS. Este, afirma o Novo Testamento, é o Salvador prometido por Deus para ‘salvar’ toda a humanidade, mas os judeus tiveram lá suas dúvidas e não o reconheceram como tal. Os que ao contrário partilharam, passaram a ser chamados de cristãos e depositaram nele a sua salvação. Para os judeus o seu salvador ainda aparecerá. As religiões, mesmo algumas que não são cristãs, possuem suas crenças baseadas em algum tipo de salvação, mesmo que não seja ‘salvar do inferno’ - que é o suposto lugar para onde vão os ‘não salvos’. Podemos afirmar que este é o sentido mítico da palavra.
Podemos nos deparar no dia a dia com alguém que simplesmente pode ‘salvar’ o arquivo do computador; nos filmes os heróis salvam as pessoas das catástrofes; um acordo de paz pode salvar milhares de soldados que poderiam perder suas vidas. A sociedade - por mais que espere - ainda acredita que a polícia a poderá salvar dos bandidos e a polícia, por sua vez, se previne com equipamentos à prova de balas que a poderá salvar de um projétil fatal; classifica os bombeiros como uma entidade nas quais mais confia; já não acredita tanto nos políticos para salvar o país das possíveis crises e proporcionar aos seus compatriotas a possibilidade de uma vida menos sofrida. A medicina pode gabar-se de ‘salvar vidas’ em um transplante que foi um sucesso, na descoberta de uma nova vacina; o médico que cumpriu o plantão e salvou na emergência. No esporte, o goleiro que salvou o time de tomar um gol; o jogador que fez o gol e salvou o time de cair na tabela, etc. Estamos condicionados à salvação de um jeito ou de outro.
A Igreja é composta pelo programador de computadores, pelo médico, pelo bombeiro, pelo atleta, pelo político e porque não dizer que ela também possui seus heróis? Os nomes de pessoas que fizeram parte da Igreja e foram mártires ou fizeram um trabalho que lhes custaram a vida, perpetuam até hoje e são considerados ‘santos’. Mas onde a palavra Salvação deve aparecer no contexto religioso e que envolve os profissionais que vivem ‘salvando’ no seu dia a dia?

Entendemos que a salvação deve aparecer na missão da Igreja de socorrer o seu semelhante e por muitas vezes chegar ao ponto de salvá-lo de si mesmo, quando este já se encontra dominado por algo destrutivo. A missão da Igreja vai caminhar por esta via de mão dupla, onde o ser humano vive suas próprias batalhas entre o natural e o espiritual. Se a Igreja seguir os passos de Jesus, ela não se limitará em um socorro que depende de profissionais que atuam na sociedade, ela irá além e ajudará as pessoas a vencerem suas próprias condenações e tormentos, ajudando-os a encontrar o verdadeiro sentido da salvação que aponta para a eternidade. E então a Igreja só assim não repetirá a tão conhecida frase: “Salve-se quem puder!”.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

A História da música AMAZING GRACE


Eu já amava essa música, mas depois desta explicação me apaixonei ainda mais.
o choro dos escravos é uma das riquezas da melodia!!!
Te convido a assistir o vídeo.

Comente se puder!!

AS 7 LEIS DO APRENDIZADO

AS 7 LEIS DO APRENDIZADO[1]
Conteúdo


A conclusão que o autor chega a respeito da primeira lei é que “o professor é responsável por levar os alunos a aprender”. Para chegar a este desfecho ele recorreu principalmente à Bíblia, mais precisamente ao hebraico – língua original do Antigo Testamento – para se basear nas implicações das palavras “ensinar” e “aprender”. Suas próprias experiências em salas de aula como aluno e como professor, o ajudaram a descobrir o caminho para a elaboração as 7 leis. Segundo Bruce, as responsabilidades devem ser partilhadas entre aluno e professor, pois o fracasso do aluno é o reflexo do fracasso da atuação do professor e vice e versa. O peso sobre o professor a respeito do ensino também pode ser transcendente, já que a própria Bíblia faz referência à responsabilidade de quem ensina. Ele concordou também com a definição do dicionário para sustentar seu argumento sobre o que significa “ensinar”.
Os maximizadores abordados auxiliarão na execução dessa primeira lei. A culpabilidade do fracasso ou sucesso fica maior sobre o professor, pois ele tem posse do conteúdo, onde a criatividade e aplicação serão vitais para o resultado final. A preocupação de quem ensina deve estar voltada para a necessidade de quem ouve, e não na demonstração de grande conhecimento de quem ensina. A eficiência de um professor não pode ser medida na quantidade de tempo de exercício da profissão, mas no resultado visível do que acontece com os ex-alunos referente ao que fora ensinado. Esta é a lei da igualdade de compromisso entre professor e aluno e o autor considera esta o alicerce para todas as outras leis que se seguem, mas a responsabilidade maior recai sobre quem ensina.

Esta segunda lei está voltada para o resultado que uma expectativa pode provocar em uma pessoa. Seja um professor com os alunos; palestrante com a platéia; preletores com auditórios; não importa onde nem quando, a expectativa está presente em tudo e em todos de forma geral e recíproca. O resultado aparecerá de acordo com o que se espera seja negativo ou positivo. Uma informação verdadeira ou falsa a respeito do que será executado poderá desviar completamente o rumo do planejado e provocar um resultado não desejado. O desafio é transformar o que pode ser muito negativo em positivo e motivar aqueles que são privados ou se privam de suas próprias capacidades a desbravar suas habilidades. Nesta lei, exemplos são apresentados mediante textos bíblicos para demonstrar a importância da preocupação com o próximo e como seu relacionamento pode influenciar alguém para o alcance de um magnífico resultado.
Fazer uma leitura correta do passado e do presente pode prevenir um futuro de sucesso, onde o impacto gerado maximiza o aprendizado. Nossas atitudes e ações têm o poder de fracassar a vida de alguém ou transformá-la em razão de orgulho. Deve haver um equilíbrio para que não tenhamos baixas ou exorbitantes expectativas que gerem um descompasso trazendo decepções. Nesta lei, os maximizadores da expectativa estão focalizados em como vamos aproveitar as oportunidades, seja por comportamento, palavras, gestos, ações, etc.; o resultado vai aparecer de acordo com nossas decisões e de como procederemos ante cada oportunidade.

Todas as 7 leis são baseadas ou norteadas por fundamentos bíblicos, mas esta lei está mais voltada para a vida cristã, apesar de que possa ser utilizada em qualquer área de ensino. Porém, visa mais o aspecto da vida prática de um cristão que ensina a Bíblia. O conteúdo tem seu valor inegável, mas a aplicação terá um resultado maior que apenas demonstração de grande conhecimento da história bíblica. O segredo está na contextualização da mensagem bíblica que visa mudar meu comportamento para ser o modelo de Cristo; trazer a teoria dos versículos para minha prática diária; a conduta, o caráter, a comunicação que o cristão apresenta terá impacto na vida das pessoas para darem ou não crédito no que está sendo ensinado. O tempo gasto no preparo do ensino das Escrituras proporcionará ou não que os demais saibam o que realmente Deus quer transformar em nossa vida através daquelas palavras transmitidas há tanto tempo por textos bíblicos. Negligenciando isso, certamente estamos correndo o risco de mesmo com a Bíblia aberta, mas a Palavra de Deus ainda estar fechada.
Bruce apresenta cinco passos importantes e fundamentais para que o resultado da aplicação apareça. Nesses passos somos levados a detectar o que pode impedir ou nos ajudar para o sucesso da aplicação. Dentre os maximizadores percebe-se claramente que o cristão que ensina vai precisar da direção de Deus para guiá-lo; a oração será uma aliada importantíssima no processo aplicativo. O sucesso poderá ser percebido quando você não estiver mais presente ou ao lado da pessoa que foi ensinada, mas a instrução dada leva a produzir resultados por si mesmos, oriundos da aplicação feita com base no que se ensinou. Sem a obediência aos ensinamentos bíblicos não pode haver vida cristã autentica.

Esta lei concentra na arte de passar ao aluno o máximo de informações no mínimo de tempo, com pouco esforço do aluno e com máxima retenção do que foi informado. O texto bíblico usado como base para essa lei traz como exemplo algumas iniciativas que podem ser usadas para reter informação a respeito de algo. Assim como na o arco-íris é um símbolo da aliança de Deus com a humanidade (não destruir a terra novamente com dilúvios), outros exemplos são dados como reforço para uma retenção eficaz. Nesta lei o autor reforça ainda mais a responsabilidade do professor no sucesso ou fracasso do aluno. Cartazes, outdoors, símbolos, desenhos, etc., são meios concretos de fixar o conteúdo na mente das pessoas, aumentando assim o nível de retenção.
Os maximizadores desta lei vão reforçar que as entidades de ensino precisam se preocupar com o nível da didática dos seus professores para que a instituição possa ter melhor desempenho. A retenção só terá bom resultado se o conteúdo for compreendido; caso contrário será perca de tempo. O empenho do professor deve estar focado nos fatos mais relevantes do conteúdo e materializado nas formas mais fáceis de memorização.  Usar todo o recurso possível para associação com a ideia central, como musicas, dramatizações; associe algo acontecido que seja do conhecimento de todos com o assunto e formalize o resumo, que poderá ser reduzido até mesmo em forma de uma tabela, organogramas, etc. Assim haverá chances de reter por muito tempo, ou até mesmo nunca mais se esquecerão.
Nesta lei o sucesso depende de quem ensina, unir o conteúdo com a real necessidade de quem se propõe a aprender. Assim como não se consegue pescar sem isca, também não teremos proveito em lançar conteúdo indiferente aos alunos. A pessoa de Jesus é o exemplo perfeito em atender a necessidade do seu público: Ele prende a atenção, desperta a curiosidade a respeito do conteúdo, relaciona com a necessidade do ouvinte e é capaz de suprir aquela necessidade com o que apresenta. Aquele que se propõe a ensinar deve - segundo esta lei proposta – caminhar nesta direção para que garanta o resultado que se espera. Claro que tudo isso leva em conta a criatividade por parte do professor, visando satisfazer a necessidade dos seus alunos e se colocando no lugar deles. Assim há grandes chances de entender o que pode ser feito e de que forma poderá ser ministrado o conteúdo.
Os maximizadores trabalham nesta mesma direção onde se espera que o professor se sensibilize com a realidade dos seus alunos nas mais diversas áreas do dia-a-dia deles. Claramente se transcreve nas entrelinhas o envolvimento de fato por parte do professor na vida dos estudantes; leva em conta as limitações de cada um e interage de forma responsável, capaz de conscientizar da necessidade de mudança; não somente isso, mas os métodos apresentados se tornam eficientes mediante o reconhecimento por parte dos alunos de que ali, naquele empenho por parte do professor está a esperança e o que precisam. Aqueles que forem alcançados desta forma poderão se tornar grandes exemplos para outros com necessidades semelhantes e ajudarem a transformar outras vidas. Assim, o professor poderá concluir que usou a isca certa e que o peixe foi fisgado de todas as formas possíveis em uma pescaria.

Esta lei pretende despertar em cada líder cristão a responsabilidade omitida, negligenciada e muitas vezes, desconhecida – que é a de preparar pessoas para a continuidade da tarefa de ensinar. De acordo com a aplicação dada pelo autor do texto de Efésios 4.11-12, cada pessoa cristã que ensina possui essa responsabilidade de edificar e preparar outros para o ofício. Ensina-se muito nas igrejas, o conteúdo ás vezes é bom, mas não prepara ninguém; entra ano e sai ano e nada muda. Percebe-se por essa lei que muitas vezes estamos fazendo o certo de forma errada; estamos evangelizando a igreja ao invés de prepará-la para evangelizar o mundo. Segundo Bruce, esta lei nos permite ver que somos vistos por Deus como dons para a Igreja; presentes   a quem confiou responsabilidades que serão cobradas algum dia. Neste sentido somos levados a perceber que os professores cristãos não preparam o mundo para receber Cristo, mas instrui a Igreja de como realizar este processo. Isto mostra que a igreja toda é responsabilizada pelo trabalho e não somente alguns que compõem a diretoria.
Os maximizadores desta lei mostram que compromisso, habilidade, conhecimento, atenção aos mais interessados, contam muito para um serviço eficaz e desempenho visível. O trabalho é árduo e exige o real comprometimento do professor para esta conscientização. O professor instrui e mostra como faz; dá exemplos práticos para que seus alunos o observem; faz junto com os alunos para promover experiência a eles, preparando-os para trabalhares sozinhos; acompanha seus alunos enquanto fazem e os inspiram para prosseguirem. Aqui também está o desafio ao professor de ser criativo, perspicaz, sábio, sensível à limitação de cada pessoa, incentivador, etc. Enfim, é uma responsabilidade e tanto, mas fugir deste compromisso é negligenciar o método de Deus e a vontade dEle é que sejamos obedientes enquanto é tempo, pois haverá um dia onde não será mais possível voltar e ter uma segunda chance. Então este é o desafio: “preparar para o serviço”.

Nesta lei a palavra avivamento é reforçada pela sua literalidade de “trazer a vida de novo”. Não deve ser entendia como responsabilidade de pessoas renomadas que travam dias em uma série de conferências, mas está nas mãos de pessoas que buscam a Deus por um despertar da Igreja. Bruce usa cinco passos baseados na história de Natã confrontando Davi por causa de seu pecado. Visto que Deus poderia falar diretamente a Davi, mas preferiu enviar-lhe alguém em Seu Nome, o autor percebe que o professor é identificado na pessoa de Natã enquanto o aluno na pessoa de Davi. Neste caso, seguem os passos mostrando que:
a)    O professor é um comissionado a transmitir uma mensagem divina;
b)    Esta mensagem tem o poder de confrontar a pessoa a mudar seu rumo de erros para acertos; o professor não pode omitir a mensagem.
c)    Os erros são provocados pela violação dos mandamentos divinos. O professor deve mostrar onde está o erro.
d)    O professor deve conscientizar o aluno de seus erros e mostrar que eles podem provocar danos a outras pessoas como conseqüência.
e)    O professor deve mostrar uma solução. Neste caso, o arrependimento e confissão do erro a Deus por parte do aluno.
Estes passos vão produzir o avivamento onde havia mais morte que vida.
            Os maximizadores desta lei mostram que o avivamento não acontece quando Deus deseja reavivar, mas está condicionado ao “querer” por parte dos seres humanos. A passagem do texto de II Cr 7.14 exemplifica as bênçãos do avivamento sendo condicionadas ao interesse por parte humana. Essa vontade e responsabilidade também estão nas mãos do professor espiritual, ou seja, daqueles que orientam o povo de Deus. O avivamento precisa ser contínuo e espera-se que quem o prega já o tenha experimentado. O resultado de um avivamento é experimentado quando a mudança provocada mostra a ação de Deus que molda-nos para sermos dEle. O avivamento poderá ser visto quando:
      I.        Corações forem convertidos à Cristo;
    II.        Pecados forem confessados e deixados;
   III.        Houver arrependimentos pelos erros;
  IV.        A revelação for entregue e a pessoa admitir que errou;
   V.        Quando houver uma disposição em recomeçar.
É necessário que se reconheça a necessidade do avivamento e que se busque por ele. Tenha em mente que isto exige trabalho e é um ambiente de batalha espiritual.




[1] WILKINSON, Bruce. AS 7 LEIS DO APRENDIZADO. Editora Betânia. MG – 1998.

sábado, 17 de maio de 2014

Resumo

Conteúdo referente ao resumo do livro ANDRAGOGIA[1].

A Pedagogia é a ciência que estuda como ensinar crianças, enquanto que Andragogia é a ciência que estuda como os adultos aprendem. A Andragogia foi usada pela primeira vez pelo educador alemão Alexander Kapp, em 1833. Outros educadores que usaram esse método com organogramas que facilitam o acompanhamento do desempenho de cada aluno, também são citados no decorrer do livro. Dificuldades como falar em público para adultos, por exemplo, aulas mal planejadas, conteúdos que aparentemente não provocam interesse, dentre muitas outras coisas que não deveriam, mas acabam por acompanhar alguns professores, são limites que precisam ser vencidos. E a proposta andragógica veio para proporcionar opções que venham corrigir essas falhas para que as aulas possam ser dinâmicas, atraentes, e acima de tudo, proveitosas e porque não dizer inesquecíveis? Esta é parte da proposta da Andragogia apresentada neste livro.
Na Andragogia o conteúdo não deixa de ter sua importância, mas o processo ou método usados para o ensino passam a ter destaque pelo fato do adulto ser ‘independente’ ou ‘autodirecionável’ para a escolha do conteúdo. O adulto apresenta mais resistência por já ter suas próprias experiências e assumir suas responsabilidades por seus atos diante da sociedade. Por esses e muitos outros, os mais variados motivos que favorecem o psicológico do adulto a não ceder para a aprendizagem é que esse método surgiu procurando “cativar” a atenção dessa classe de estudantes para o êxito na aprendizagem.
Estatísticas referentes à capacidade do cérebro para guardar informações visuais, auditivas, reproduzidas verbalmente, de práticas de certa teoria, etc., ajudam e orientam o professor(a) para um sucesso maior com este método e também lhe oferece meios para planejar melhor suas aulas. Alguns recursos tecnológicos são sugeridos para a aplicação do conteúdo e até informações com relação ao tempo ideal para a execução de cada tarefa, são esboçadas para garantir não só o sucesso do educador, como principalmente o resultado positivo no processo de aprendizagem do adulto, livres de aulas maçantes.



[1] BELLAN, Zezina Soares. ANDRAGOGIA em ação. SP. SOCEP Editora, 2005.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

As "Duas" Portas e Caminhos

Mateus 7:13-14

13 "Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta é o caminho é largo que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.
14"Porque a porta é pequena é o caminho é estreito que conduz à vida, e são poucos os que a encontram.

O ver. 14 parece dirigir uma resposta a Lucas 13:23 que não é provável que esta é uma das muitas passagens feitas por Mateus, ou os autores das suas fontes, fora de ordem cronológica. "Entrai" em Mateus, mostra reação imediata e determinação. Observe:

  1. Em Lucas, "lutar ( ἀγωνίζεσθε ) para entrar". Aqui em Mateus, "entrar de uma só vez".
  2. Em Lucas, "pela porta estreita", aparentemente, o último lugar permanente. Em Mateus, "pela porta estreita" aparentemente a estrada que nos leva, finalmente, a salvação completa.

Assim, em Lucas, nosso Senhor fala de continuar lutando, enquanto Mateus fala de decisão imediata, na qual, no entanto, encontra-se a garantia de sucesso final.
Obs.: Pela porta estreita Versão Revisada.

Crisóstomo, contrastando presentes ensaios com felicidade futura, diz: "angustio é o caminho e estreita é a porta, mas não a cidade".

Jesus parece aludir aqui a distinção entre estradas públicas e privadas, cujas medidas são fixadas pelos cânones judaicos, que dizem que as medidas das ruas ou entradas publicas e/ou privadas seriam:
  • A forma privada era de quatro côvados
  • A forma de cidade em cidade, oito côvados
  • A forma pública, dezesseis côvados
  • A forma das cidades de refúgio, trinta e dois côvados.
Já encontramos nestes dois versículos de Mateus uma prévia conclusão do Sermão da Montanha. "A justiça do reino", tão amplamente descrito, tanto em princípio e em pormenor, seria visto envolvendo auto-sacrifício a cada passo. Multidões nunca iriam enfrentar isso. Mas deve ser enfrentado, então as consequências que serão fatais. Isso seria dividir tudo dentro do tom dessas verdades em duas classes: (1) a muitos, que vão seguir o caminho da facilidade e do comodismo-final, onde eles podem desfrutar enquanto caminham das facilidades proporcionadas pela largura do caminho, (2) e os poucos que, empenhados na segurança eterna, acima de tudo, andam no caminho que conduz à vida, custe o que custar. Os obstáculos e dificuldades encontrados no pequenos espaço do caminho não impedem o caminhante de continuar. 

Isso nos dá a oportunidade de ver os dois versos desta aplicação de conclusão, representando essas aplicações, mesmo que sejam - de certa forma - um pouco filosóficas.
Entrar pela porta estreita, expressa a dificuldade do primeiro passo certo na vida devocional, envolvendo, se isso acontecer, um triunfo sobre todas as nossas inclinações naturais. Daí a expressão ainda mais forte em Lucas 13:24: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita", levando-nos a entender que porque larga é a porta, entrou facilmente e largo é o caminho, facilmente trilhado,
que conduz à perdição, e assim atraiu "muitos são os que entram por ela."

Esta declaração simples de Cristo foi desconsiderada por muitos que têm se esforçado para explicá-la, mas em todas as idades, o verdadeiro discípulo de Cristo tem sido visto como um personagem fora de moda singular, e todos os que alinharam com o maior número, têm ido no largo caminho da destruição.

Importante:
Se de fato podemos compreender isso, vemos que o esforço do texto é para que o indivíduo entre. É imperativa a palavra em Mateus "entrai".
Pode se dizer isso ou fazer o convite quem está do lado de fora ou do lado de dentro; não muda-se o Tom por causa da posição geográfica de quem fala. Veja que no caminho largo são muitos os que entram, mas o caminho estreito são poucos os que o encontram. Observe que os poucos que encontram não entram, mas são automaticamente postos pra dentro mediante a imperatividade da palavra que abre o versículo 13. Se nós considerarmos as palavras do evangelista João para aplicarmos uma identidade à Porta, poderemos até dizer que é Cristo.
Isto implica em interpretarmos "Cristo" como sendo o resumo das declarações de fé e obediência no Sermão do Monte e demais palavras de Jesus nos quatro evangelhos. Resumindo, ouvindo o Messias Salvador, ou Cristo Jesus.


Queremos encerrar essa meditação com Lucas 13: 24: "Esforcem-se, (lutem, Sejam teimosos para conseguirem; continuem tentando, não desistam mesmo que tropecem e caiam, levantem-se) para entrar pela porta estreita, porque muitos, digo-vos, vou tentar entrar e não poderão".